UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
Morfossintaxe - APS - Professora Sueli
Salles
Serie/turma: 03/LB3P02
Mariana Gouveia de Souza C73GBC-5
Rosana
Cristina Reis C71HBC-0
Resumo das aulas
Neste resumo discutiremos como
a morfossintaxe desempenha um papel importante para o nosso entendimento e
compreensão da produção de textos. A morfossintaxe é o estudo simultâneo
morfológico e sintático, e é de extrema importância o entendimento de cada
categoria, para que não haja erros.
O estudo morfológico refere
se a classe gramatical, já o estudo sintático refere se a relação das palavras
inseridas em um contexto. Em aula, foi explicado,que o período começa com letra maiúscula, e termina
no ponto, seja ele um ponto final ou uma vírgula, podendo ter pelo menos um
verbo ou mais. A oração é
estruturada ao redor do verbo, ela tem na sua estrutura sujeito e predicado, os
termos essências da oração são: Sujeito simples,
composto, oculto, indeterminado e inexistente.
Os predicados são nominal, verbal e verbo nominal, a frase
pode ter verbo ou não, e tem sentido completo. Os sintagmas são blocos de informações,
que se dividem em: Sintagma nominal
(cujo núcleo é um nome ou substantivo);Sintagma
verbal (tudo que não e sujeito);Sintagma
adjetival(o núcleo e um adjetivo); Sintagma
adverbial(o núcleo é um advérbio), e o Sintagma
preposicional(o núcleo é sempre uma preposição); e todos eles mantém uma
relação de dependência e ordem, os sintagmas autônomos podem se locomover, e os
internos não, uma estratégia para achar o sujeito, é transformar a oração em
pergunta, e a resposta para pergunta, será o sujeito.
O predicado não é parte do sujeito,
(mais há uma divergência entre os gramáticos, a respeito dessa afirmação), a
predicação esta relacionada à carga semântica do verbo, que podem ser verbos intransitivos (sem complementos), verbos de ligação (sem carga semântica),
verbos transitivos (com ou sem
preposição), podendo ser direto ou indireto. Os verbos de ligação sempre geram
polemica, existem gramáticos que aconselham decorar uma lista, o que não é
seguro.
No exemplo: Os convidados estavam na sala, temos a
confirmação, pois o verbo de ligação é uma característica do sujeito, que esta
no predicado. O sujeito (os convidados), e o verbo (estavam), pede um complemento
(na sala). Já na frase: A rua estava
suja, o predicado (sujo), caracteriza o sujeito (rua).
O complemento verbal, também
tem suas particularidades, para identificarmos o objeto direto (que é um sintagma nominal e autônomo), transforme a
oração em pergunta, e substitua o sintagma pelo pronome pessoal, veja a frase “O povo perdeu a esperança”, como dito,
a cima vamos transformá-la em uma pergunta, “O povo perdeu a esperança”?Então teremos a resposta “Sim o povo perdeu-a”. Notamos que o “perdeu-a” substituiu o objeto direto “a esperança”.
O
objeto indireto é representado por um sintagma preposicionado
que é obrigatório, ao contrario do adjunto adverbial que não é obrigatório (por
isso eles podem ser confundidos), para classificarmos da forma correta, usamos
o processo de substituição, por um pronome obliquo (lhe) principalmente quando
temos preposição (a).
Um exemplo de objeto
indireto: “Sugeri ao menino um banho”,
o
sintagma preposicionado “ao menino”
é obrigatório na frase, já no adjunto adverbial o sintagma preposicionado não é
uma obrigação, pois o verbo já tem um sentido completo com 100% de carga
semântica, se eu disser somente “Sairemos”, o sentido já é total, não
precisaria ser dito mais nada, se vier algo a mais, seria somente um
complemento não obrigatório, por exemplo: “Sairemos
ao amanhecer”.
No período composto por coordenação, são
aquelas que não dependem sinteticamente umas das outras, pois são
independentes. Elas se dividem em sindéticas
(com conjunção), e assindéticas (sem
conjunção), e podem ser aditivas,
adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas. O período por
subordinação tem uma dependência com a oração principal substantiva, função
sintática substantiva, adjetivas (explicativas e restritivas), adverbiais (adjunto
adverbial), causais, temporais, finais.
A morfossintaxe é uma nova
forma de ensino, uma somatória de todos os estudos da lingüística, a gramática
precisa de interpretação, para cada palavra há uma possibilidade e situação de
uso, a classificação é relativa, pois cada uma pode funcionar diferente, em
frases diferentes.
A cada novo estudo, tomamos consciência da
importância da morfossintaxe, a importância de que cada sintagma seja analisado
em seu contexto, pois o processo de estrutura da frase tem uma organização, facilmente
identificado pelos falantes da língua portuguesa, mais somente com uma analise
eficaz podemos classificar corretamente as frases e assim entender e
compreender de fato nossa língua.
Bibliografia
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. 18ª. ed. Rio de Janeiro, Padrão, 2006.
Moderna gramática portuguesa. 37ª. ed. Rio de Janeiro, Lucerna, 2006
SILVA, Ma. Cecília S. & KOCH, Ingedore V. Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe. São Paulo: Cortez, 2001. (Cap. 1).
Nenhum comentário:
Postar um comentário