domingo, 20 de novembro de 2016

Resumo de aulas

UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
Morfossintaxe - APS - Professora Sueli Salles
Serie/turma: 03/LB3P02

Janete Pereira de Oliveira C73GBD-3
Mariana Gouveia de Souza C73GBC-5
                                                                                 Rosana Cristina Reis C71HBC-0

Resumo das aulas

Neste resumo discutiremos como a morfossintaxe desempenha um papel importante para o nosso entendimento e compreensão da produção de textos. A morfossintaxe é o estudo simultâneo morfológico e sintático, e é de extrema importância o entendimento de cada categoria, para que não haja erros.
O estudo morfológico refere se a classe gramatical, já o estudo sintático refere se a relação das palavras inseridas em um contexto. Em aula, foi explicado,que o  período começa com letra maiúscula, e termina no ponto, seja ele um ponto final ou uma vírgula, podendo ter pelo menos um verbo ou mais.             A oração é estruturada ao redor do verbo, ela tem na sua estrutura sujeito e predicado, os termos essências da oração são: Sujeito simples, composto, oculto, indeterminado e inexistente.
Os predicados são nominal, verbal e verbo nominal, a frase pode ter verbo ou não, e tem sentido completo. Os sintagmas são blocos de informações, que se dividem em: Sintagma nominal (cujo núcleo é um nome ou substantivo);Sintagma verbal (tudo que não e sujeito);Sintagma adjetival(o núcleo e um adjetivo); Sintagma adverbial(o núcleo é um advérbio), e o Sintagma preposicional(o núcleo é sempre uma preposição); e todos eles mantém uma relação de dependência e ordem, os sintagmas autônomos podem se locomover, e os internos não, uma estratégia para achar o sujeito, é transformar a oração em pergunta, e a resposta para pergunta, será o sujeito.
O predicado não é parte do sujeito, (mais há uma divergência entre os gramáticos, a respeito dessa afirmação), a predicação esta relacionada à carga semântica do verbo, que podem ser verbos intransitivos (sem complementos), verbos de ligação (sem carga semântica), verbos transitivos (com ou sem preposição), podendo ser direto ou indireto. Os verbos de ligação sempre geram polemica, existem gramáticos que aconselham decorar uma lista, o que não é seguro.
No exemplo: Os convidados estavam na sala, temos a confirmação, pois o verbo de ligação é uma característica do sujeito, que esta no predicado. O sujeito (os convidados), e o verbo (estavam), pede um complemento (na sala). Já na frase: A rua estava suja, o predicado (sujo), caracteriza o sujeito (rua).
O complemento verbal, também tem suas particularidades, para identificarmos o objeto direto (que é um sintagma nominal e autônomo), transforme a oração em pergunta, e substitua o sintagma pelo pronome pessoal, veja a frase “O povo perdeu a esperança”, como dito, a cima vamos transformá-la em uma pergunta, “O povo perdeu a esperança”?Então teremos a resposta “Sim o povo perdeu-a”. Notamos que o “perdeu-a” substituiu o objeto direto “a esperança”.
O objeto indireto é representado por um sintagma preposicionado que é obrigatório, ao contrario do adjunto adverbial que não é obrigatório (por isso eles podem ser confundidos), para classificarmos da forma correta, usamos o processo de substituição, por um pronome obliquo (lhe) principalmente quando temos preposição (a).
Um exemplo de objeto indireto: “Sugeri ao menino um banho, o sintagma preposicionado “ao menino” é obrigatório na frase, já no adjunto adverbial o sintagma preposicionado não é uma obrigação, pois o verbo já tem um sentido completo com 100% de carga semântica, se eu disser somente “Sairemos”, o sentido já é total, não precisaria ser dito mais nada, se vier algo a mais, seria somente um complemento não obrigatório, por exemplo: “Sairemos ao amanhecer”.
 No período composto por coordenação, são aquelas que não dependem sinteticamente umas das outras, pois são independentes. Elas se dividem em sindéticas (com conjunção), e assindéticas (sem conjunção), e podem ser aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas. O período por subordinação tem uma dependência com a oração principal substantiva, função sintática substantiva, adjetivas (explicativas e restritivas), adverbiais (adjunto adverbial), causais, temporais, finais.
A morfossintaxe é uma nova forma de ensino, uma somatória de todos os estudos da lingüística, a gramática precisa de interpretação, para cada palavra há uma possibilidade e situação de uso, a classificação é relativa, pois cada uma pode funcionar diferente, em frases diferentes.
 A cada novo estudo, tomamos consciência da importância da morfossintaxe, a importância de que cada sintagma seja analisado em seu contexto, pois o processo de estrutura da frase tem uma organização, facilmente identificado pelos falantes da língua portuguesa, mais somente com uma analise eficaz podemos classificar corretamente as frases e assim entender e compreender de fato nossa língua.

Bibliografia
BECHARA, Evanildo.  Lições de português pela análise sintática. 18ª. ed. Rio de Janeiro, Padrão, 2006.
Moderna gramática portuguesa. 37ª. ed. Rio de Janeiro, Lucerna, 2006

SILVA, Ma. Cecília S. & KOCH, Ingedore V. Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe. São Paulo: Cortez, 2001. (Cap. 1). 

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