Janete Pereira de Oliveira C73GBD-3
Mariana Gouveia de Souza C73GBC-5
Patrícia Gomes dos Santos T2811E -1
Rosana Cristina Reis C71HBC-0
Nosso objetivo nesse post é verificar
se um dos capítulos de um livro de Língua Portuguesa se enquadra nas normas do
INEP. Para verificarmos essa questão, usaremos o livro: Ser Protagonista Língua Portuguesa, 3° ano do Ensino Médio. O capítulo analisado
é o de numero 17- João Cabral de Melo Neto: a arquitetura da Linguagem.
Na análise, verificamos que
o mesmo se enquadra com o que está proposto no edital. A escolha pela obra do
poeta João Cabral de Melo Neto é assertiva, pois a linguagem do poeta é de
fácil compreensão, o que facilita a compreensão e prende a atenção do aluno,
não que seja esta a real função de uma aula de literatura, não podemos somente
facilitar tudo, o aluno deve compreender e buscar a aquisição de uma consciência estética, histórica e moral,
dentro de textos diversos, não é sempre que devemos apresentar um texto
fácil, pois o mesmo deve ser capaz de apreciar todas as estruturas, assim
aumentando seu interesse pela leitura, e compreendendo que cada texto trás os
sentimentos e as visões dos poetas na época em que viveram.
O capítulo utiliza as obras
do poeta para colocar em pauta os fatos socioculturais, no caso o drama vivido
pelo povo nordestino, com isso dando ao aluno a oportunidade de conhecer mais
sobre o assunto, que em muitas vezes não é sua realidade, trazendo assim uma
grande margem para debate, o que é uma ferramenta de grande ajuda ao professor.
Com o estudo deste capítulo.
Os alunos podem ampliar sua visão do mundo e de suas diferenças, observar nas
obras, que nem todos os textos são antiguidades, mais muitas coisas são
facilmente relacionadas com nossa vida hoje, sentimentos, pensamentos, e
atitudes de pessoas e sociedade, trabalhando a função metalingüística para
discutir e modificar de forma positiva a visão sobre a literatura.
O estudo baseado na obra do
autor faz com que o aluno desenvolva seu lado crítico, tanto na parte oral
quanto na escrita, por meio de alguns poemas e, até mesmo, pelo conteúdo do
texto, com informações sobre a vida e a forma arquitetônica de escrever que o
autor utiliza, mostrando ao aluno que a poesia pode ter construção racional, já
que João Cabral recusa o sentimentalismo lírico, deixando de lado a ideia de
que poemas vêm somente por inspirações, mudando assim o pensamento que muitos
alunos têm em mente, trazendo um olhar novo e guiando o aluno a uma maior compreensão.
O capítulo é completo, faz
uso de texto e poemas, além disso, há ilustrações e pequenas notas que ampliam
as informações. Encontramos também no capítulo alguns exercícios para que o
desenvolvimento do aluno seja mais amplo.
Nessa análise, vimos que o
capítulo se enquadra nos padrões, mas não podemos constatar que o livro todo
está respeitando as regras do PNLD, visto que analisamos somente este capítulo.
Seguindo esse ensejo, fica
mais uma pergunta, o mercado editorial brasileiro está trabalhando com essas
regras?
Podemos dizer que o mercado editorial brasileiro está
no caminho, visto que o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) tem algumas
comissões que avaliam se o livro está dentro das regras e pode ser usado nas
escolas, assim, quanto mais o livro se enquadrar nas regras, maior a chance de
ser usado nas escolas.
A qualidade dos livros segue
melhorando gradativamente, mas ainda temos um longo caminho a percorrer, afinal
estamos em constante movimento, e o meio acadêmico necessita de inovações,
visto a velocidade de informações no mundo.
Os livros devem ser
ferramentas para estudo, mais são fundamentais para trazer ao aluno o gosto
pela leitura, uma vez que no mundo moderno esta pratica vem se perdendo, e
principalmente mostrar ao aluno que estudar a literatura é estudar a vida, pois
nela encontramos em seus textos
todos os fatos já vividos.
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