quinta-feira, 20 de abril de 2017

Analise do um capitulo de um livro do Ensino Médio


Janete Pereira de Oliveira                   C73GBD-3
Mariana Gouveia de Souza       C73GBC-5
Patrícia Gomes dos Santos      T2811E -1
Rosana Cristina Reis        C71HBC-0 



Os livros do Ensino Médio estão condizentes com as normas que constam no edital do INEP?

Nosso objetivo nesse post é verificar se um dos capítulos de um livro de Língua Portuguesa se enquadra nas normas do INEP. Para verificarmos essa questão, usaremos o livro: Ser Protagonista Língua Portuguesa, 3° ano do Ensino Médio. O capítulo analisado é o de numero 17- João Cabral de Melo Neto: a arquitetura da Linguagem.
Na análise, verificamos que o mesmo se enquadra com o que está proposto no edital. A escolha pela obra do poeta João Cabral de Melo Neto é assertiva, pois a linguagem do poeta é de fácil compreensão, o que facilita a compreensão e prende a atenção do aluno, não que seja esta a real função de uma aula de literatura, não podemos somente facilitar tudo, o aluno deve compreender e buscar a aquisição de uma consciência estética, histórica e moral, dentro de textos diversos, não é sempre que devemos apresentar um texto fácil, pois o mesmo deve ser capaz de apreciar todas as estruturas, assim aumentando seu interesse pela leitura, e compreendendo que cada texto trás os sentimentos e as visões dos poetas na época em que viveram.
O capítulo utiliza as obras do poeta para colocar em pauta os fatos socioculturais, no caso o drama vivido pelo povo nordestino, com isso dando ao aluno a oportunidade de conhecer mais sobre o assunto, que em muitas vezes não é sua realidade, trazendo assim uma grande margem para debate, o que é uma ferramenta de grande ajuda ao professor.
Com o estudo deste capítulo. Os alunos podem ampliar sua visão do mundo e de suas diferenças, observar nas obras, que nem todos os textos são antiguidades, mais muitas coisas são facilmente relacionadas com nossa vida hoje, sentimentos, pensamentos, e atitudes de pessoas e sociedade, trabalhando a função metalingüística para discutir e modificar de forma positiva a visão sobre a literatura.
O estudo baseado na obra do autor faz com que o aluno desenvolva seu lado crítico, tanto na parte oral quanto na escrita, por meio de alguns poemas e, até mesmo, pelo conteúdo do texto, com informações sobre a vida e a forma arquitetônica de escrever que o autor utiliza, mostrando ao aluno que a poesia pode ter construção racional, já que João Cabral recusa o sentimentalismo lírico, deixando de lado a ideia de que poemas vêm somente por inspirações, mudando assim o pensamento que muitos alunos têm em mente, trazendo um olhar novo e guiando o aluno a uma maior compreensão.
O capítulo é completo, faz uso de texto e poemas, além disso, há ilustrações e pequenas notas que ampliam as informações. Encontramos também no capítulo alguns exercícios para que o desenvolvimento do aluno seja mais amplo.
Nessa análise, vimos que o capítulo se enquadra nos padrões, mas não podemos constatar que o livro todo está respeitando as regras do PNLD, visto que analisamos somente este capítulo.

Seguindo esse ensejo, fica mais uma pergunta, o mercado editorial brasileiro está trabalhando com essas regras?

Podemos dizer que o mercado editorial brasileiro está no caminho, visto que o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) tem algumas comissões que avaliam se o livro está dentro das regras e pode ser usado nas escolas, assim, quanto mais o livro se enquadrar nas regras, maior a chance de ser usado nas escolas.
A qualidade dos livros segue melhorando gradativamente, mas ainda temos um longo caminho a percorrer, afinal estamos em constante movimento, e o meio acadêmico necessita de inovações, visto a velocidade de informações no mundo.
Os livros devem ser ferramentas para estudo, mais são fundamentais para trazer ao aluno o gosto pela leitura, uma vez que no mundo moderno esta pratica vem se perdendo, e principalmente mostrar ao aluno que estudar a literatura é estudar a vida, pois nela encontramos em seus textos todos os fatos já vividos.

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