domingo, 29 de novembro de 2015

Capítulo: Infelicidade Byroniana

Russell, Bertrand. A conquista da felicidade.


Proposta de atividade vinculada à disciplina Semântica e Pragmática, realizada em 2/2015, pela aluna Débora Vieira Reinaldo, com orientação da Profª. Deborah Gomes de Paula e sob a direção da Profª. Joana Ormundo do curso de Letras- Campus Vergueiro da Universidade Paulista Unip São Paulo.

02/11 - A infelicidade e a felicidade caminham de mãos dadas
A infelicidade é uma forma de felicidade e satisfação para muitas pessoas. Procurar entender/compreender demasiadamente é luxo e traz infelicidade ao indivíduo, pois ao saber demais, terá conclusões ou respostas não muito satisfatórias e alegres, mas que de alguma forma, traz orgulho a pessoa que tanto procurou e se empenhou. E cada dor ou “sofrência”, traz compensação e aprendizado. E realmente, a busca pela infelicidade é muito comum. Um exemplo disso é um relacionamento que acabou, e a pessoa sente a necessidade de se martirizar, pesquisando sobre a vida do outro, para saber o que a pessoa anda fazendo da vida, com que está saindo, e principalmente, saber se esta com outra pessoa. E mesmo sabendo que essa ultima opção pode se concretizar, ainda sim, ela vai à busca, para sentir-se infeliz e logo após colocar defeitos naquela pessoa, sentindo o prazer da infelicidade, sentindo a felicidade que vem da infelicidade. Provando que a infelicidade e a felicidade estão ali, lado a lado.

03/11 -  Não existem obstáculos
Quando algo está ruim, precisamos procurar algo que nos faça feliz e o autor quis passar justamente isso quando diz que a felicidade e a infelicidade dependem das circunstâncias, e que, se algo mostra-se infeliz, a pessoa deve procurar algo que a faça feliz, para substituir a dor pela alegria e provando que não existem obstáculos para a alegria ser alcançada, basta a simples substituição. Mas se o sofrimento for colocado a frende da alegria, ahhh meu amigo, você estará procurando pelo em ovo, pois esse sofrimento é desnecessário e se ele vem a frente de tudo, na verdade nem você mesmo se reconhece, você precisa colocar a alegria até mesmo no sofrimento, por que alias, a maldade e a tristeza estão em todos os lugares.

04/11 - O luxo do saber
O saber demais é uma vaidade, vaidade que traz infelicidade, e alias tudo na vida é vaidade. O autor de Eclesiastes, diz que a sabedoria o machucava, e que mesmo que ele tentasse, não conseguia se livrar dela e perguntou a si mesmo qual a necessidade dessa sabedoria toda, mas assim percebeu que mais uma vez isso era uma vaidade.
E na realidade, o ser humano só percebe a vaidade quando algo vem fácil, quando se tem além do necessário, ou quando é lhe dado sem dificuldades e esforços, e quando isso ocorre, não existe felicidade.

05/11 - Compartilhamento da vida
Nada é permanente, tudo está em completo movimento e nunca se torna para sempre. Uma pessoa trabalha e trabalha, para no final morrer, e deixar tudo o que conseguiu para seus filhos, e repete-se o processo. No final de sua vida quem irá aproveitar do fruto de seu trabalho serão seus filhos e não você, é algo um tanto sem propósito se pararmos para analisar apenas por esse lado, mas nem tudo é como parece ser, porque cada um tem sua época, cada um foi herdeiro um dia e desfrutou dos prazeres do outro, para assim, poder dar prazer ao próximo e se esse prazer fosse eterno não teria a mesma graça, a alegria perderia sua essência, pois a mesma alegria todos os dias, traria infelicidade, por isso o melhor é deixar essa alegria pronta para seu herdeiro desfruta-la. Uma hora o que era bom pra você, passa a não ter mais graça, e você tem que estar pronto para partir e deixar que isso se torne novo para o outro.

06/11 – Reticências...
Em uma declaração, Krutch diz “Quanto a esta desgraçada época atual, acossada por fantasmas de um mundo morto e que não se sente à vontade consigo mesma, seu problema não é muito diferente do problema de um adolescente que ainda não aprendeu a orientar-se sem recorrer a mitologia em cujo meio se passou a infância”, o texto afirma que a declaração é correta e que é cabível a alguns intelectuais que não sabem nada sobre o mundo moderno e que prefere a segurança de coisas infantis à incerteza da ciência, que pode não ter uma resposta concreta e deixar “aos ares”. Krutch se revolta pelos outros filósofos terem medo de ir além, pois esse saber e esse conhecimento, para ele é necessário e assim como para Darwin e Huxley, a ciência não lhe deu algo que ele esperava, deixou algo no ar. Mas o autor diz que é um erro tremendo pensar que a ciência não lhes deu o que ele queria, e é um erro comum para alguém que tem mais dinheiro, pois Krutch era americano e os americanos naquela época recebiam um salário maior, portanto esse luxo de pensar assim da ciência era mais porque ele tinha uma renda mais alta e que pensar da forma dele é ser pessimista. Não compreendi o que a primeira Guerra tem a ver com o fato da ciência, mas acredito que possa ser um possível causador do pensamento de Krutch e que acabou o deixando impregnado na maioria das pessoas e Roger Bacon critica isso, critica a sociedade atual, critica também o modo de viver, a ganância, a cobiça, e o autor acredita que o pensamento de Bacon seja tudo por causa da Guerra, da pobreza e da violência, que moldou sua mente para pensar dessa forma. Bacon diz que a vida dos pagãos era muito melhor do que a da sociedade do presente, afirmando que eram muito mais civilizados e com vidas muito melhores que as nossas. Se for parado para analisar até onde o autor diz que o pensamento de Bacon provém das Guerras, podemos discordar, porque a Guerra não é o único causador dessa postura, mas depois a opinião se dissolve se lembrarmos de que os pagãos viviam com o campo, com a natureza, uma sociedade não capitalista, com muito menos problemas.

07/11 - O amor
Krutch e os autores vitorianos descrevem o amor comparando-o com Deus, mostrando que devemos dar a vida pelo amor, e fazer todos os sacrifícios possíveis, devemos tratar como a coisa mais importante do mundo, e que a pessoa amada deve ser elogiada e receber méritos, mesmo que esse mérito não tenha sido conseguido por si próprio, a admiração tinha que ser muito grande e toda aquela a melancolia possível. E porque o amor era tão importante, surgiu o tabu do sexo, que dizia-se que era mau e faziam todo “auê” para enfatizar isto. Mas a fome de sexo nessa época era gigantesca, e acho que até por causa disso que eles sentiam a necessidade de enfatizar tanto que isso fazia mal. E por fazer mal, o sexo teve uma importância tão grande quanto tem (ou tinha) hoje em dia, de que não devemos fazer com qualquer pessoa. O amor que os autores diziam e esperavam que fossem correspondidos, é um tanto quanto cínico, como no texto mesmo diz, pois é algo bastante mentiroso, e digamos que bem peculiar. O amor dos tempos atuais é muito mais real, e não tem esse padrão todo de melancolia, e tem muito mais essência, do que o da época vitoriana. Concordo plenamente quando o texto diz que o amor é essencial para superar varias barreiras, como a do ego, pois você deixa de olha apenas para si e passa olhar a outra pessoa com o amor que você se admirava, e sua visão do mundo muda completamente, tudo se amplia e você para de viver dentro de uma caixinha.

09/11 - Nada melhor que uma companhia
O autor discorda dos Estoicos e dos primeiros cristãos de que você consegue atingir a felicidade suprema e tudo o que você quiser sozinho, sem outra pessoa ao seu lado para ajudar, que sozinho você pode alcançar os prazeres maiores da vida. Ele acredita que todos precisam da cooperação de outra pessoa, e principalmente, precisamos da cooperação do amor. Concordo que em alguns aspectos, em algumas ocasiões, o melhor é estar sozinho, mas para construir as coisas mais importantes da vida, no momento de sua conquista, o melhor é ter alguém ao seu lado, que te ame, te ajude e que tenha cooperado para que tudo tenha se concretizado tão bem.

10/11 - Divina tragédia
A tragédia e os problemas não podem ser tratados igualmente em todos os casos. Cada caso é um caso e não deve ser comparado, pois não terá o mesmo efeito. Na época de Shakespeare, a morte individual era considerada trágica, diferentemente de hoje em dia, que é tratada como um processo natural, ou algo banal, e só é considerado trágico, quando alguém importante ou um grupo grande morre, é necessário que seja assim para chamar atenção e ser considerado trágico. E realmente, se pararmos para analisar a sociedade de hoje em dia, é exatamente assim que acontece. Um grande exemplo é um indigente, se morrer, ninguém se comove, nem acha trágico, porque simplesmente não tinha um papel importante na sociedade, onde todos o conheciam. Mas se parar para se comover com todas as mortes, precisaríamos estar extremamente preparados, e realmente ter visão ampla da sociedade, para saber que ninguém se importa. E assim é para os escritores de tragédias, como foi Krutch, que escreveu muito desespero e emoção. Para tudo isso é preciso ter contato com a comunidade, para compreender a felicidade plena e a tristeza profunda, que é a tragédia. 

Capítulo: Tédio e Excitação

Russell, Bertrand. A conquista da felicidade.


Proposta de atividade vinculada á disciplina Semântica e Pragmática, realizada em 2/2015, pela aluna Janete Pereira de Oliveira, com orientação da Prof.ª Deborah Gomes de Paula e sob a direção da Prof.ª Joana Ormundo do curso de Letras- Campus Vergueiro da Universidade Paulista UNIP São Paulo. 

28/10/15 - Realmente muito tedioso.
A meu ver, fico pensando se eu tivesse vivido naquela época, pois acho que algumas de suas atividades em família  eram bem chatas. “Como e citado no livro que as famílias lideradas pelo chefe, “o pai”, era quem decidia tudo, inclusive eram obrigadas a depois do jantar se sentarem para a tal, “ um agradável momento em família", que e muito chato, pois o pai exerce seu autoritarismo, onde o pai dormia, e todos tinham que assistir seu sono. Muito chato mesmo para todos. E se fosse para discutir sobre uma viagem em família, ai sim, para mim seria um momento agradável em família. Com todos participando e decidindo como seria a melhor forma de organizar para que todos desfrutassem da viagem  para terem um ótimo tempo juntos. Ainda bem que nasci em outra época, pois não gosto nem um pouco de ter que passar por esta     situação. 

29/10/2015 - As pessoas tendem a valorizar bens materiais. 
Os tempos de hoje estão muito ligado com os bens matérias que as pessoas possuem. As pessoas estão em busca constante por bens materiais para manter o Status na sociedade, e serem aceitos.  Geralmente eles compram bens matérias que muitas pessoas não podem comprar, como carro, mansões, aviões etc. Quando não estão adquirindo  algo, se sentem frustrados, entediados e tristes. Sempre em busca de algo material que lhes de um excitamento, que e momentâneo, que com o passar do tempo perde a graça. E como uma droga que age sobre o corpo  e lhe causa dependência. Partindo deste principio as pessoas pensam que não conseguem viver se não forma semente desta forma. E como se a pessoa inventasse um mundo somente para ela, onde tudo e maravilhoso e perfeito, segundo a visão dela. 

30/10/15 - Todas as pessoas podem vencer o tédio?  
Independentemente da classe social, idade, gênero, todo mundo esta  propenso a ter tédio na vida. Com a vida agitada e problemas para resolver, decisões para tomar, sempre há um momento que e inevitável sentir o tão temido tédio. Para algumas pessoas e mais fácil de lidar com o tédio de que outras. Para outras, e quase que impossível supera- lo. E com isto, a situação fica ainda pior, pois a pessoa sente que a vida, não tem sentido, fica sem direção. Ouvimos casos de pessoas que não conseguem superar, e, elas se afastam  da, família, amigos, trabalho se isolam para não lhe dar com a situação. Há sempre alguém que conhecemos que declara esta passando pelo tédio, precisando de ajuda para sair dele. Mas não e tão fácil assim, e bastante complexo para poder ter sucesso sobre ele. Sempre há ajuda para quem decide tomar a decisão de não deixar a sua vida ser orquestrada pelo tédio.

31/10/2015 - Atualmente a juventude não consegue lidar bem com o tédio.  
            Nos tempos atuais, a juventude não  consegue lidar bem com o tédio. O grande motivo e  porque já nasceram no tempo em que a tecnologia a cada dia que passa, tende a progredir. Eles já estão acostumados a ter de tudo em questões ate de segundos, sendo assim não precisam fazer nenhum esforço para conseguir o que precisam e querem. Ao mesmo tempo, isto traz o tédio para eles, porque o mundo em que eles vivem  e cheio de tantas coisas que eles podem obter, que quando ele não tem algo que querem que e melhor do que os de antes, ficam entediados. Logicamente que os pais também tem uma grande responsabilidade de ajudar que estes jovens percebam que o mundo em que vivem, e preciso que eles vão em busca do que quere, e não se entreguem ao primeiro desafios de suas vidas, que terão ate o fim dela. 

01/11/2015 – As coisas simples são as mais eficazes contra o tédio
       O homem em geral, esta acostumando a viver neste mundo sem prestar atenção
no meio em que vive. Esta se perdendo, ou esta cada vez menos ensinada que através de coisas simples, e possível sim, ser feliz. Como as pessoas já tem o conceito de comprar algo para se sentir feliz, ela constrói o seu próprio mundo. Não tem a experiência de ter uma tarde, ou  com toda a família, juntos passando bons momentos, cozinhando e conversando, ou ate mesmo numa noite de céu estrelado, deitar ser no gramado para assistir as estrela no céu, como e bonito ver as estrelas formando desenhos. Como e bom poder ter tempo para fazer algo que não seja tedioso e que contribua para a paz interior. O conceito que muitas pessoas têm de que dinheiro pode afastar o tedio e errada, pois o dinheiro pode comprar coisas matérias, mas nunca poderá comprar amor, amizade, saúde e vida longa. Afinal de contas, estamos aqui e agora, para aprendermos com as nossas experiências de vida.  


Capítulo: Inveja

Russell, Bertrand. A conquista da felicidade.






Tem ciúmes de mim
O Seu amor é como um furacão
E eu me rendo ao vento de Sua misericórdia

Então, de repente, não vejo mais minhas aflições
Eu só vejo a glória
E percebo quão maravilhoso Ele é
E o tanto que Ele me quer






Ô, Ele me amou
Ô, Ele me ama
Ele me amou
Me ama
Ele me ama, Ele me ama, Ele me ama
Somos Sua herança e Ele é o nosso galardão
Seu olhar de graça nos atrai à redenção
Se a graça é um oceano estamos afogando








O céu se une à terra como um beijo apaixonado
E meu coração dispara em meu peito acelerado
Não tenho tempo pra perder com ressentimentos
Quando penso que Ele
Me ama
Ele me ama, Ele me ama, Ele me ama
(Me ama - Diante do Trono)









Proposta de atividade vinculada à disciplina Semântica e Pragmática, realizada em 2/2015, pela aluna Mariana Gouveia de Souza, com orientação da Professora Deborah Gomes de Paula, e sob coordenação da Professora Joana Ormundo do curso de letras – Campos Vergueiro da Universidade Paulista UNIP - SP.

01/11/15 - Crianças e adultos, inveja ou ciúmes?
Segundo o autor a inveja é uma das piores causas da infelicidade, e eu compartilho desta opinião, mais não estou certa de que este sentimento em crianças seja de fato inveja, acho que nas crianças pelo menos em uma primeira face, sejam na verdade “ciúmes”, um sentimento um pouco mais leve, talvez por sua inocência, ou inexperiência de mundo, acredito, que este ciúmes alimentado por situações de degradação, ao longo de seu crescimento podem, e irão se tornar inveja, ciúmes sentimos sem perceber, mais se este sentimento vier carregado de maldade, ai claramente conheceremos um invejoso.

04/11/15 A inveja não tem gênero.
Sentimentos invejosos, são realmente diferentes para homens e mulheres, afinal são gêneros bem diferentes, Corpo, mente, hormônios, desejos, interesses opostos, mais a inveja e seus danos, não tem gênero, a inveja será tão destrutiva para homens ou mulheres, sobre a Democracia não estou certa de ter entendido, mais posso dizer que muitas pessoas invejam o poder, e sim a democracia seria uma forma de entregar o poder a quem antes não pensaria em tê-lo. O invejoso pode ser falso e medroso, em muitos casos ele não tem coragem de mostrar seu sentimento, “age por baixo dos panos”, se tiver oportunidade de sabotar o outro ele o fará, o triste é que, este ato não fará feliz o invejoso, pois ele não consegue se alegrar com o que tem, ele não tem tempo de vivenciar os prazeres de sua vida, pois vive a sofrer pelo que os outros tem, viver com a inveja é ser infeliz.

06/11/15 – O rei inveja plebeu que por sua vez inveja o rei.
       O Autor diz que para ser feliz temos que aumentar a admiração e diminuir a inveja, esta é uma boa estratégia mais, a verdade é que, toda pessoa invejosa acha que é justa sua inveja, por se julgar vítima, está sempre se achando pior que alguém, e acha que a felicidade só acontece a sua volta, mesmo que ele seja bem sucedido, às vezes a pessoas tem tudo o que precisaria para ser feliz, mais nada o satisfaz, as vezes a pessoa tem uma vida de rei, mais inveja a simplicidade dos plebeus, e o plebeus por sua vez inveja o rei, ou até mesmo um outro plebeu, um pouco mais favorecido.

09/11/15 – Ser bom sem falsas modéstias.
       Se o invejoso olhasse a sua volta, veria que outros o invejam, e talvez pudesse perceber que ele tem boas qualidades, e que ele também tem coisas invejáveis, talvez se curasse desse sentimento de inveja, se o invejoso pudesse se ver como pelos olhos de um terceiro, ou se ele se considerasse bom, sem falsas modéstias, talvez conseguisse se curar.

14/11/15 – Inveja Branca.
Realmente a inveja pode em alguns casos ser considerada um sentimento bom, é por causa da inveja que muitas injustiças são desfeitas, eu acho que desde que a inveja seja controlada, que não seja um sentimento que faça mal ao invejoso, e nem mal ao seu alvo, a inveja pode sim, trazer mudanças, e favorecer os mais necessitados, uma “inveja branca”, como dizem por ai, às vezes, se demostrada sem maldade pode fazer florescer boas ideias de justiça, entre pessoas de uma sociedade, mais para que o homem alcance a inveja “branca”, ele tem que trabalhar o coração, como se trabalha o cérebro, minha opinião é que as pessoas devem encher seu coração de amor, tirar toda a maldade, e os preconceitos, para assim enxergar as desigualdades, e promover soluções, sem que se prejudique uma pessoa, só pelo fato de ela ter mais que outras.

Capítulo: Sentimento de Pecado

Russell, Bertrand. A conquista da felicidade.


Proposta de atividade vinculada a disciplina Semântica e Pragmática, realizada em 2/2015, pela aluna Rosana Cristina dos Reis Oliveira, com orientação da Prof.ª Deborah Gomes de Paula e sob a direção da Prof.ª Joana Ormundo do curso de letras Campus Vergueiro da Universidade Paulista UNIP São Paulo.

Sentimento de Pecado  
Gostei do título, espero encontrar a origem desse sentimento, pois muito se fala sobre esse assunto e ainda não consegui achar a raiz desse sentimento.

 01/11/2015
O que é pecado?
É uma resposta difícil de responder, tendo em vista que, o que é pecado, vai variar de um indivíduo para outro, isto porque devemos levar em conta a religião que esse indivíduo frequenta ou frequentou, a base dos ensinamentos familiares que foi passado para essa pessoa.
“Um determinado ato a que este é tentado deve ou não ser tomado como pecaminoso e que, depois de praticá-lo pode fazê-lo experimentar pelo menos duas sensações dolorosas: o chamado remorso, que não possui qualquer mérito, ou o chamado arrependimento, que é capaz de apagar sua culpa”.
Concordo com a autora que diz que sentimento de pecado nos desperta duas sensações: O remorso e o arrependimento. Porém esse sentimento e sensações só existem se a pessoa tiver a consciência de que o ato que cometeu é um pecado.
Tem uma frase popular de diz, que se você está com a consciência pesada é porque fez algo de errado.

04/11/2015                            
Não fazer, pois é pecado.
Um dos responsáveis pelo nosso sentimento de pecado são nosso pais e responsáveis, que são responsáveis pela nossa educação moral, eles desde pequenos nós diz o que é pecado, como: menti, falar palavrão, fumar, olhar o sexo oposto em alguns casos se olhar e até mesmo se tocar.
Essas regras podem muitas vezes atrapalhar o indivíduo na sua vida adulta.
Segundo o texto os homens são os mais prejudicados, pois com tantas regras do que é pecado, eles acabam vendo suas mulheres como eles veem sua mãe como uma santa, algo intocável e com isso vai buscar outra forma de prazer fora do casamento.
“Em quase todos os casos, a origem de tudo isso é a educação moral recebida da mãe e da babá até mais ou menos os sete anos. Antes dessa idade, já aprendeu que não deve dizer palavrão e que o correto é usar sempre uma linguagem adequada”.
Minha opinião é que não é porque você não gosta de um determinado comportamento, você deve ensinar ao seu filho que esse comportamento é pecado, em vez disso deveria sentar com seu filho e explicar porque você acha que esse comportamento é errado e as consequências e quando essa criança crescer ela vai poder discernir oque segundo sua consciência é pecado ou não.


09/11/2015                                                
Quando for preciso, peça ajuda.                                                                                                                           
Concordo com a Ana Raquel Machado, que diz: “utilizando a técnicas adequada, é perfeitamente possível vencer as sugestões infantis do subconsciente e, inclusive, alterar seu conteúdo”.
Hoje em dia se temos algum problema para aceitar o que nosso subconsciente diz que é pecado ou não, com o que gostaríamos de fazer podemos procurar ajuda de um profissional como um psicólogo, por exemplo, para que ele possa ajudar nessa situação.

12/11/2015
Mudar sempre que for preciso
“Não se resigne a ser uma pessoa vacilante, que oscila entre a razão e as tolices infantis ”.
Se você perceber que suas superstições infantis, que foi passado por seus pais ou responsáveis não cabem mais na sua vida adulta, mude seus conceitos afinal o que é pecado aos 12 anos não necessariamente será pecado quando tiver 35 anos.

14/11/2015
Vale a pena?
Vale a pena proteger seus filhos do que você considera pecado, deixando-o a mercê de todos os perigos morais imaginários? Nesse caso acaba se atendo tão ferrenhamente em não deixar que seu filho cometa um “pecado” que esquece dos verdadeiros riscos que ele vai passar na sua vida adulta.
“Enquanto era protegido contra toda espécie de perigos morais imaginários, á base de proibições perfeitamente estúpidas, praticamente os verdadeiros perigos morais a que se acha exposto um adulto ficavam esquecidos”.
Na minha opinião não vale apena se ater em um único problema (Nesse caso o que é pecado), porque o ser humano deve ser instruído para todos os tipos de perigos que ele vai encontrar em sua vida, com isso vai ser um ser humano mais preparado para os e tentações da vida.

15/11/2015                                                                                                                  
Por quê a moralidade subconsciente está separada da razão?
Porque as pessoas que educaram essas crianças tinham ética e crenças, que não tinham qualquer estudo comprovado dos deveres do ser humano para com a sociedade. E que ainda estavam com os mesmos tabus irracionais adquiridos no Império Romano, que foi formado por sacerdotes e mulheres mentalmente escravizadas.
“Por que sua moralidade subconsciente se acha tão divorciada da razão? Porque a ética em que acreditavam aqueles que o orientaram em sua infância é uma tolice”.
Eu concordo, pois se nós mudamos evoluímos, porque nossas crenças não podem mudar.


17/11/2015
Que tipo de felicidade.
Para alcançarmos a felicidade, devemos ter a consciência do que é realmente importante para nós, não porque foi nós dito quando criança, que para sermos felizes devemos seguir determinadas regras. Faça uma avaliação por si próprio de todas suas regras e crenças, elas estão realmente condizendo com o que você acredita?
Pois será muito difícil você ser feliz estando dividido entre a razão e o subconsciente. Como diz a escritora “A felicidade autenticamente satisfatória vem acompanhada do pelo exercício de nossas faculdades e da plena compreensão do mundo em que vivemos’’.
Enfim o sentimento de pecado vai muito além do que é certo ou errado.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Aquisição da Linguagem

Anteriormente falamos na importância da língua para os indivíduos que convive em sociedade. Sem a linguagem não haveria a comunicação, nem o contato social. Mas, como se adquire essa linguagem? Em seguida você verá teorias e estudos sobre o processo de aquisição da linguagem.
Ao observar uma criança, pode-se notar num período relativamente curto, que ela já estará apta a fazer uso de sua língua materna. Teorias apontam que existem fases de aprendizados dessa língua, e que fatores externos têm um papel importante para que isso ocorra. Teorias como a empírica e a inatista explicam e mostram pontos diferentes e fundamentais para explicar esse fato.
Segundo a teoria empírica, o fator do externo é muito forte, o aprendizado se da através das experiências, ela privilegia o contato com o meio em que o individuo esta inserido. E defende que o individuo aprende por meio de estímulo, resposta, e reforço.
A teoria inatista também aceita que o fator externo é muito forte, mas defende que desde o nascimento nosso cérebro é pré-programado, com uma gramática universal, e que as experiências externas ativariam este conhecimento inato, para CHOMSKY um dos defensores inatistas, essa gramática inata seria a competência de linguagem, que aliada a aprendizados da língua usual de cada sociedade, fará com que o individuo consiga desempenhar facilmente em pouco tempo sua língua.
As teorias sobre a aquisição são diversas, com muitos estudos e especulações para compreender como ocorre essa aquisição.
Raquel Santos (FIORIN) mostra em um dos diversos estudos, o estudo da estrutura silábica na língua portuguesa, onde observou em três fases diferentes: 1- Como se daria o processo de aquisição da linguagem; 2- A forma as sílabas eram utilizadas; 3- O que se aprenderia a falar primeiro.
Na primeira fase, a criança só conseguia produzir o modelo CV (consoante, vogal), que seria a constituição básica das silabas em português, então qualquer palavra com encontro entre duas vogais (VV) ou consoantes (CC), seria automaticamente adaptada pela criança ao modelo citado.
Exemplo:
A palavra “Coelho” (CV-V-CCV) seria dita pela criança nesta fase inicial como “Colelo” (CV-CV-CV), adotando assim o modelo de CV. E somente a partir da segunda fase a criança seria capaz de produzir palavras no modelo CVC e CVV, silabas consideradas mais pesadas.
A partir desse estudo, chegamos a conclusão de que a estrutura CV, é uma estrutura simples e básica para um falante de português, é como inicia-se as primeiras palavras de uma criança, é a primeira fase de aquisição da linguagem. Mas, se para nós inicia-se assim, como se daria a primeira fase para uma criança, cuja lingua “mãe” fosse o inglês? Que utilizam em suas estruturas muitas palavras com encontros considerados para o falante de português, mais complexos, como CCV. Como ocorre a pronuncia da língua inglesa por suas crianças em processo de aquisição da linguagem?

Proposta de pesquisa
Gravar crianças americanas de 0 a 5 anos, pronunciando suas primeiras palavras, determinando em fases, como se dão as estruturas formadas, e comparar esse estudo com crianças na mesma fase de aprendizado, porém na língua portuguesa, para assim verificar se na primeira fase as crianças também teriam tendência à estrutura CV (Consoante, Vogal), ou por ter um maior contato com outras estruturas, teria mais facilidade de aprendizagem, no que para um falante de português seria complexo.




Referência Bibliográfica:

[SANTOS, R. "A aquisição da linguagem" In: Fiorin, J. L Introdução à Linguística: I. Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2011.]

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Significado e Significante-Segundo Saussure

A fala sempre teve um papel importante em todas as sociedades, pois antes mesmo de saber escrever ou conjugar verbos, o individuo já possui essa capacidade. Com base nesse fato, cada pessoa individualmente pode determinar seu modo de fala, mas essa fala sempre estará baseada na língua materna daquela sociedade em que o indivíduo vive, ela surge através de pessoas do nosso convívio social, e com ela surgem costumes em nossa cultura, que nos ajuda a construir nosso modo de ser e de ver. Cada língua é determinada em uma espécie de acordo entre a sociedade, sendo assim, nenhuma pessoa, individualmente, pode modifica-la.
      Cada língua é um tipo especial de linguagem (artes, símbolos de transito, gestos e qualquer tipo de comunicação consideram-se como linguagem), e ela trabalha com um tipo especial de signo, denominado signo linguístico. Para SAUSSURE o signo linguístico tem duas dimensões, a dimensão do SIGNIFICANTE e a dimensão do SIGNIFICADO. A dimensão do significante refere-se à forma da palavra escrita e à imagem acústica, já a dimensão de significado refere-se ao conceito da palavra.
      Para sintetizar essa relação, temos o significante “VACA”, em primeira vista ocorre elemento acústico em nossa mente ou em nossos ouvidos se pronunciarmos em voz alta, juntamente com a forma escrita da palavra; já o significado, dependeria da associação que o individuo faz entre o significante e ao objeto no mundo, poderia ser entendida como “A FÊMEA DO BOI”. Se formos um pouco além nessa relação, podemos encontrar palavras com significados inteiramente iguais, mas com significantes totalmente opostos. Vejamos que em outras culturas, como a Inglesa, neste mesmo caso, mantendo o significado, já não teríamos o mesmo significante:

O significante seria “COW”, enquanto o significado continuaria a ser “A FÊMEA DO BOI”.

Seguindo a visão de SAUSSURE, o signo linguístico difere-se de cultura para cultura, mas mantendo bastante semelhança de sonoridade em diversas palavras, podendo ou não, manter a mesma relação de significado. Com base nas culturas que utiliza a língua inglesa (Americano) e portuguesa (Brasileiro) podemos observar essas semelhanças, e fazer associações de uma língua com a outra, podendo assim, observar que nem tudo é o que parece ser.

SIGNIFICANTE INGLÊS
CAR
CAFETERIA
SIGNIFICANTE PORTUGUÊS (semelhante/idêntico)

CARRO

CAFETERIA


SIGNIFICADO
Ambos possuem o mesmo significado= “Veículo de rodas para locomoção de pessoas ou cargas”.
Em inglês seria refeitório, bandejão, cantina em português seria local público especializado em servir cafés.


Nesta linha, nosso objeto de estudo são os falsos cognatos, palavras que em Inglês tem os significantes muito semelhantes a palavras em português, dando ao receptor a impressão de conhecer seu significado, quando na verdade os significados, na maioria de suas vezes, nem se relacionam.

SIGNIFICANTE INGLÊS
AVOCADO
ALMS
PARENT
MAYOR

SIGNIFICANTE PORTUGUÊS (semelhante)


ADVOGADO


ALMA


PARENTE


MAIOR




SIGNIFICADO
Em inglês seria abacate Em português seria profissional graduado em Direito; órgão auxiliar da Justiça.
Em inglês seria esmolaEm português seria o espírito presente no corpo.
Em inglês seria pais (mãe e pai) Em português seria pessoa ligada à outra por laços sanguíneos.
Em inglês seria prefeito Em português seria um adjetivo.

Por fim, observamos a importância em estudar a identificação dos significados e significantes entre português e inglês, e até mesmo outras línguas, para assim compreender que nem tudo o que se vê, é de fato aquilo que se pensa, nos mostrando que os falsos cognatos estão sempre presentes, e que esse tipo de análise auxilia pessoas em fase inicial de aprendizagem de outra língua.
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Com base nas explicações, encontre no jornal New York Times, e em letras de músicas dos Beatles, falsos cognatos, listando-os e comparando o significante em inglês com o semelhante em português, e apontando seus significados, para assim verificar a relação entre eles.



Referência Bibliográfica:

[FIORIN, J.L “Teoria dos Signos” In: Fiorin, J. L Introdução à Linguística: Introdução à Linguística: I. Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2011.]